00.3.
Opus magnum, portanto.
O espaço que se abre pela escrita (de si) como trabalho forçado de auto-poiese, esboço rasgado desse aí vertical, vertiginoso, orienta-nos (sem fio, já que Ariadne enforcou-se para nos devolver as veias) aqui. As morfologias de uma existência grafada. O resto que constitui o todo.
O papel da escrita é constituir, com tudo o que a leitura constituiu, um corpo ("quicquid lectione collectum est, stilus redigat in corpus"): a escrita trans-forma a coisa vista ou ouvida em forças e em sangue ("in vires, in sanguinem").
Um corpo ex-crito.
[vou dormir.]
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